Em 1972, estreava uma das séries que mais ficou na memória da época. Apesar de Kung Fu ter sido em parte uma ideia de Bruce Lee, desavenças internas entre os produtores e Lee (somados ao racismo dos grandes donos das empresas na época, o que impedia que a produção pudesse deixar os problemas de lado), o papel principal ficou com o bailarino David Carradine.
No fim das contas, a falta da presença de Lee não diminuiu a qualidade do programa. Suas ideias espirituais e filosóficas, combinadas às ideias e roteiros dos produtores e dos assessores, acabaram tomando uma outra forma na persona de Carradine, que conseguiu somar sua imagem (que ninguém dava nada) a de um pacífico monge Shaolin.
Os elementos de taoísmo e budismo permearam o Velho Oeste americano, depois que o sino-americano Kwai Chang Caine teve de fugir da China. A série ainda estreou o conceito de Flashbacks na televisão, e mesmo sem o primor marcial de Bruce Lee (com as lutas não sendo grande coisa visualmente), os movimentos marciais estavam todos lá. O grande tchã da série eram os flashbacks com o Mestre Po, o velho cego que gerou um dos memes televisivos mais famosos: o Pequeno Gafanhoto.
Agora, a Legendary Pictures vai reviver a franquia num filme atual, que acaba de ter seu diretor confirmado: Bill Paxton. Ele, que já atuou em mais de 70 filmes, começou sua carreira definitiva como diretor a partir de 2001, onde dirigiu A Mão do Diabo, depois O Melhor Jogo da História em 2005, e recentemente o curta-metragem Tattoo.
Basta que tenhamos os mesmos tipos de elementos espirituais da série original, junto com atores marciais que saibam o que estão fazendo, e veremos algo que pode valer muito a pena. E o Mestre Po, é claro.
De Jovem Nerd
Nenhum comentário:
Postar um comentário