Mesmo que uma franquia de games anual faça muito sucesso, um lançamento por ano cria um risco perigoso neste mundo: a de ver “mais do mesmo”.
Com Call of Duty, isso mudou no 4º game, mas que agora, no oitavo jogo, chegou ao limite (ninguém vai aguentar se o próximo for da mesma forma). Um exemplo mais bem sucedido, que inova mais todo ano (mas que não está livre de críticas) é Assassin’s Creed.
Mas estamos falando de games de ação e aventura, mais fáceis de ser produzidos como um todo, requerendo menos diálogo e mundos não tão grandes para exploração. Diferente de um Final Fantasy, por exemplo, que te dá milhares e milhares de linhas de diálogo, além de um mundo gigantesco para você viajar.
Só que a Square-Enix quer pegar esse exemplo, e torná-lo anual. Em suma, fazer um Final Fantasy por ano. Depois do décimo jogo, a empresa entrou numa montanha-russa, com o criticado X-2, o muitas vezes elogiado FF XII, o que dividiu opiniões com o FF XIII, e o considerado pior de todos, o MMO FF XIV. O próximo grande game deles é um novo repeteco, o Final Fantasy XIII-2, que chega no mês que vem no Japão, e em janeiro no resto do mundo.
A empresa acha que o modelo ocidental de lançar um novo jogo de uma franquia famosíssima a cada 1 ou 2 anos é excelente, e o suficiente para fazer um novo jogo. Mas eles estão pensando nas vendas de CoD e AC, que são muitas vezes sequências, sempre com a mesma equipe, com muitos estúdios diferentes envolvidos.
Seria até bom se eles estivessem se referindo aos jogos mais diferentes, como o recente Versus. Mas eles estão pensando no lançamento de jogos Triple A, os games mais importantes das empresas.
Desde o segundo Final Fantasy, o negócio era criar um mundo completamente novo, usando apenas personagens levemente em comum e alguns conceitos familiares entre os games (como os Summons, personagens como Cid, et cetera). Como poderíamos esperar jogos caprichados e elogiados como FF VI, VII, VIII, IX e X, sendo que nestes demoraram vários anos entre si?
Vamos torcer para a Square-Enix não cair numa gigantesca mesmice de continuar fazendo -2, -3, -4, -5 indefinidamente…
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