A decisão foi controversa, os fãs achavam que estavam sendo traídos. Mas o reboot da DC aconteceu, e o The New 52 começou a ser lançado no final de agosto de 2011.
Desde então, os números de vendas ficaram altos — mais de 200 mil da primeira tiragem da primeira HQ vendidos antes do lançamento –, mas a pergunta era: tal sucesso de vendas se manteria? Na verdade, não. Ficaram muito, muito maiores.
Atualmente, as vendas dos quadrinhos da DC representam mais de 50% das vendas totais de quadrinhos nos EUA. A Marvel, concorrente direta, caiu para 30%. Pelo jeito, o reboot realmente renovou o interesse em geral das pessoas, sejam novos leitores ou fãs, num mercado que era visto como decadente.
No último mês, 7 dos quadrinhos mais vendidos eram da DC, enquanto os outros 3 eram da Marvel. Entre os mais vendidos da Marvel, figura o novo Ultimate Spider-Man, com o novo Homem-Aranha meio negro e meio latino Miles Morales. A palavra aqui é inovar.
Mesmo com diversos títulos passáveis, os Novos 52 possuem títulos excelentes, muito reverenciados. Títulos como Liga da Justiça, Homem-Animal, Mulher-Maravilha, os vários títulos do Batman e outros estão agradando muito. E mesmo sem contar as vendas e a qualidade, as revistas voltaram a ser um forte assunto na internet e nas mídias sociais.
Eles só devem chegar no Brasil no ano que vem, no esquema de vários títulos dentro de uma revista. Enquanto isso, os brasileiros precisam esperar, ou ler as HQs digitais vendidas pela DC (que, infelizmente, possuem o alto custo de $4 dólares, o mesmo valor do quadrinho físico).
De Jovem Nerd
Nenhum comentário:
Postar um comentário